terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Uma manhã diferente

Hoje fomos ao Hospital do Câncer fazer uma visita.
Um choque de realidades.

Sem dramas ou clichês, o grupo todo ficou meio tocado.
A "luta" diária da gente é tão diferente daquilo,
o que a gente almeja, o que a gente reclama...

Eles só querem a cura, só querem viver, lutam por isso
e os pais daquelas crianças lutam pra ter força
e não chorarem a cada vez que alguém transmite
uma mensagem de esperança.

Esperança...uma das mães que estavam lá
conversou com minha amiga e, chorando, contou
que seu filho tem câncer, acabou de sair de uma cirurgia
e descobriu que sua filha também tem a doença.

Ela é mãe, tem que dar força, tem que recomeçar, não pode desmoronar...
Mas chorou ali, enquanto seu filho não estava do lado.

Se eu pudesse levaria tantos amigos pra lá,
não como forma de passar na cara e mostrar outras realidades,
até porque eu sou uma das que precisa ir o resto da vida
pra parar de reclamar de coisas tão fúteis...
Mas é uma sensação única a de ficar feliz e deixar feliz uma pessoa
com um gesto ridiculamente simples.

Deixar feliz chega a ser de mais, eu diria fazer sorrir,
fazer com que aquele pirralha veja que alguém se importa com ele,
que aquela velhinha não está sozinha,
que vale a pena pegar o ônibus que vem lá do interior,
passar o dia esperando pra ser atendido, mesmo com fome,
e ainda sorrir.

Enfim, isso pode ser mais um textinho igual ao de quem visita um hospital
com criancinhas que choram e mães cheias de olheiras de noites e noites mal dormidas.
Mas tinha que colocar isso pra fora
e espero ter comigo essa sensação pra não abandonar a idéia
e poder voltar mais vezes, com a mesma vontade.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Bem que ele disse...

E foi quando ele me disse: "ninguém vai ser como eu...nunca."

Não sei se é "nunca", mas que a profecia "dele" está se confirmando, está.

Vamo simbora, mais uma vez!


Fiquei com vontade de escrever um continho ou crônica sobre isso,
mas não hoje, em plena TPM.



quinta-feira, 15 de outubro de 2009

A preguiça

Estava começando a escrever sobre a preguiça, como ela toma conta de mim, e como tantos me condenam e dizem que é pura falta de vontade de mudar e todas as coisas prontas que todo mundo tem pra dizer quando a gente assume uma postura não aceita pela sociedade (louca, corrida, infernal) que vivemos.

Mas escreveria algo pensado, dentro de um formato.
Explicando melhor: estava lendo o blog de Madson (ozepelim.wordpress.com) e vi como ele consegue fazer associações, como tudo flui limpo e fácil nos textos dele.
Quando leio algo assim, tenho vontade de escrever também, de tentar ser transparente como ele e ter a habilidade de brincar com as palavras.

Mas comigo não é assim, as palavras saem quando eu nem leio o que acabei de digitar, quando não revejo o texto, quando não penso que alguém vai ler e pensar se está bom, fraco, interessante...
Então, em vez de falar da preguiça, resolvi falar da liberdade que é o ato de escrever.

Eu sentia isso muito mais forte quando rabiscava os meus mais profundos e sinceros pensamentos nas últimas folhas do caderno. Sabia que ninguém leria, e tudo saía tão
bonito, tão pesado, tão triste, tão sincero. É a verdade, a minha verdade. Sem freios, sem medo,
sem pudor.

Teria mais algumas coisas a falar, mas a preguiça e o horário de trabalho me impedem de continuar.

Até.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

É HOJE!! ¬¬

Hoje estou com a pá virada!
Tô puta, tô triste, tô cansada, abusada, enjoada...sem saco!

Hoje (ou até mais tarde) eu não quero saber de conselhos, não
quero palavras "acolhedoras" porque elas não me servem num dia como hoje.

Hoje eu não quero trabalhar (vim pro estágio/trabalho, mas não fiz nada), não
quero estudar, não quero pensar na vida, não quero rir sem vontade pra agradar a ninguém
(acabei de fazer isso para um carinha que sempre vem ao escritório falar com meu diretor
e nem sei quem ele é..é baixinho, usa camisa de botão e uma pasta de couro, deve ser importante),
enfim.

Hoje eu queria ter meu canto pra não ter que explicar a ninguém o porque dessa cara feia..
São tantos motivos (todos eles sem tanta profundidade ou até razão), mas são meus motivos.

Só estou escrevendo aqui porque o propósito inicial do blog
era o de falar aqui o que não gostaria de falar pra ninguém, até porque ninguém lia isso
aqui mesmo...
Mas meu inconsciente talvez achasse que um dia eu poderia ficar famosa
pelos meus escritos desaforados. ¬¬

Tô cansada das pessoas...das complicadas, das loucas, das problemáticas.

HOJE estou com uma bela TPM!

Essas três letrinhas juntas fazem com que problemas comuns
se tornem um verdadeiro inferno.


Ps.: Rafa, não venha me dizer que sou assim por causa disso, daquilo..bla bla bla!
hahahahaha





terça-feira, 11 de agosto de 2009

Ouvindo Tim

Estou a ouvir Tim, a responder tarefa de Humanismo, uma cadeira online que estou pagando...
Na verdade, só estava fazendo isso por vontade de escrever, quando pensei: por que não no blog?

Esse post vai em homenagem à Marina (não sei se exatamente em homenagem...mas lembrei dela..e nem tem como não lembrar, já que trabalhamos juntas, praticamente moro na casa dela e nos falamos por telefone umas quatro vezes por dia. Nada que se compare a Fred o falatório no telefone).
Ela me perguntou ontem se eu tinha escrito algo, e respondi que não, mas que era uma boa idéia
já que estava de mal humor, azeda e com um pouco de raiva do mundo ( o que inclui algumas pessoas, faculdade, consequetemente acordar cedo e também o trabalho).

Uma paradinha..escolhendo outra música melancólica de Tim..
Paixão Antiga, essa é boa.

Pois bem,meus caros leitores (Marina, Rafa e Léo, no máximo), estou cá para expressar
minha decepção com a raça humana.
Que pesado.


Mas é por aí..parece que ninguém mais ama como Roberto Carlos (ou pelo menos como consta em suas músicas), ou olha para o próximo com algum tipo de compaixão.
A gente ouve músicas como as que tenho ouvido ultimamente, vê filmes fofos
em que tudo dá certo no fim e as pessoas acreditam no amor e passam por cima
de coisas absurdas pra ficarem juntas...e percebemos que isso é fantasia, que pode até
acontecer com aquele(a) coleguinha distante ou com a prima da amiga da nossa mãe..
Mas não com a gente (comigo e com Marina...kkkkkkkkkkkk).

Sem querer ser reclamona, mas falo com conhecimento de causa (minha e de MARINA)
de que as coisas hoje não são fáceis.

Não estou mais a fim de falar, perdi a vontade.
Acabou a música.
Vou voltar à minha tarefa e depois dormir.

Amanhã penso se escrevo mais about this.

Besos.


segunda-feira, 8 de junho de 2009

Calmante? Obrigada.

Tenho 21 anos, dores e torcicolo de tensão, preciso de um calmante e acabei de ter um ataque de raiva do meu irmão.

Ou seja, 21 anos e estou com sintomas de uma pessoa velha, ranzinza, cheia de problemas, que vai ter qualquer coisa no estômago por causa do STRESS.

Puta merda.

Não façam isso com suas vidas.

Acabou o prazo pra alguma coisa no trabalho?
Problema!
Se desculpa, pede demissão, mente, explica, pede segunda chance..
que seja!

Não fez, nem quer fazer, neste exato momento um trabalho
chato, desnecessário, com leitura difícil, depois de um dia
atordoante de trabalho?
Não faz. Ou então, toma um café, banho, água, pra tomar fôlego e recomeçar...

Porque alguém me disse (me lembrou) que não preciso me lascar
pra aprender a não fazer mais determinada coisa.

Pra que reprovar uma cadeira por falta pra não faltar mais?
Pra que deixar uma pessoa puta com você, pra não ser mais grossa com ela?

Estou sendo, mais uma vez, contraditória, paradoxal,
mas é isso que sou.

Não quero fazer esse trabalhinho, nem quero acordar cedo amanhã.
Mas VOU fazer esse trabalho, mesmo que fique medíocre e vou
acordar amanhã. Na hora (porque é na segunda aula, claro).

Enfim.

Esse post só interessaria a mim, porque não tem nada
de produtivo, interessante ou que faça alguém refletir.
Mas Rafa deve vir por aqui e me chamar de fracassada
e adoro ouvir isso dele!
Você me motiva!

Beijo,tchau.




sábado, 23 de maio de 2009

Esquece.

Esse é o clima pra escrever.
Chuva, saudade, falta...

Hoje não quero falar nada, só deixo
essa música.

Grande Cartola.
Fala por mim, às vezes.



Esquece o nosso amor, vê se esquece.
Porque tudo no mundo acontece
E acontece que eu já não sei mais amar.
Vai chorar, vai sofrer, e você não merece,
Mas isso acontece.
Acontece que o meu coração ficou frio
E o nosso ninho de amor está vazio.
Se eu ainda pudesse fingir que te amo,
Ah, se eu pudesse
Mas não quero, não devo fazê-lo,
Isso não acontece.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Aconteceu.

Quando eu era pequena (eu e a velha nostalgia), aliás, há uns anos
atrás, eu lia textos sobre a vida corrida adulta, sobre arrependimentos
quando a gente fica velho e percebe que não tem mais tantos amigos,
que não demos valor...
Enfim, todo mundo já leu isso em e-mails de correntes.

O fato é que eu nunca achava que ía acontecer comigo, de não
ter tempo de dar atenção a algumas pessoas que foram
perdendo a importância, outras nem perderam, mas foram
saindo da prioridade da minha agenda cheia.

Minha ex melhor amiga teve um bebê segunda-feira passada, eu só
encontrei com ela UMA VEZ durante a gravidez, e nem levei presentinho.

Ainda não visitei as duas, e sempre fico adiando, seja porque tenho uma festa
pra ir no próximo final de semana, ou porque não tenho carona pra ir (detalhe: ela 
mora no mesmo bairro, a algumas quadras da minha casa, aonde eu ía todo
santo dia quando tinha uns 12 anos, éramos 6ª série, e não passávamos um dia
separadas).

Ela é só um exemplo, pois outra amiga teve bebê e tenho a cara
de pau de não ter ido visitar.
E eu pensava que quando a primeira amiga tivesse um filho, seria um marco
na minha vida, ficaria 24 horas grudada, aprendendo a trocar fralda e a dar banho.

É, acho que tô virando adulta e fria a ponto de estar deixando essas coisas
importantes passarem em branco.

Não acho que todo mundo fica assim, espero que não.
E também tudo pode se reverter, basta não ficar sempre adiando
para o próximo final de semana aquela ligação pra saber
se está tudo bem, aquele e-mail que antes era trocado diariamente
falando de besteiras da vida, aquela visitinha, aquele almoço feito em conjunto
pelas amigas...
Tudo que eu fazia e era "vital" pra mim, deixei pra lá.

O que acabo de escrever passa um pouco de tristeza, coisa que não estou.
Posso dizer que caiu a ficha da pessoa que virei e isso me asusta um pouco.
Ainda bem que percebi com 21 anos.

É só.
Até!

domingo, 3 de maio de 2009

EU.

Mais uma vez começo daquele mesmo jeito: sem saber o que quero falar e porque
estou escrevendo (e com o teclado travando e me irritando a cada palavra que tenho
que reescrever).

Venho escrevendo um livro, uma pretensão de livro,
mas que já venho deixando um pouco de lado, pra não
perder o costume.

Falando em deixar de lado, tenho aprendido também
a deixar pessoas de lado. Se isso é bom? Pra mim, está
sendo.
Se isso é egoísmo, não sei também.
O fato é que estou numa TPM (impaciência, ansiedade, sede de fazer
o que quero, na hora que quero e com quem quero) constante.

Se me faz bem, faço questão, mas se vejo que a mesma pessoa
está cagando pra mim, abraço.
Ah, como é bom ter aprendido a ser assim.
As raivas, mágoas, vontades reprimidas, desejos, saudades, tudo
isso não duram mais o mesmo tempo.

A ansiedade atrapalha, mas acelera o começo ou fim de algo e ultimamente
não tenho paciência de esperar (por pessoas).

Ontem mesmo fiquei puta porque passei o feriado todo
organizando alguma coisa pra todo mundo se reunir, coisa e tal...
Até que se juntaram e além de não chamarem, ainda desligaram telefone.
Eu, que faço questão de não ser delicada e mostrar minha "putice"
em relação a tal falta de consideração, liguei pra um deles,
falei poucas e boas, me senti um POUCO mais aliviada, e continuei
com meu programa legal com Fred, na casa dele, com a família (também
muito legal), comendo fondue de queijo e tomando cerveja.

Então minha ansiedade de ver pessoas, de estar com elas, me fez
ficar frustrada e mudar radicalmente minha posição,
de hoje em diante.

Não era nem disso que queria falar...
Quando tava perto de dormir (na casa de Fred) e conversando com ele,
falávamos de futuro, estudo, academia, objetivos, força de vontade, concursos
públicos...E vi o quanto me conhecia e como me enganava e aos outros.

Eu digo: vou correr na praia, estudar pra concurso e passar, melhorar
alimentação.
Já desisti da idéia de ser mais dedicada à faculdade, por exemplo.

Mas sei que não vou correr em canto nenhum, que estudarei uma semana
pra concurso e vou parar novamente, continuando assim no meu estágio,
que pode virar emprego remunerado razoavelmente, e que minha alimentação
vai continuar sendo à base de pão, ovo e leite com Nescau pelas manhãs
e noites e macarrão com frango no almoço.

Se um dia sentir vontade real de mudar isso, assim o farei.
Mas sei que não adianta forçar uma mudança que
no fundo, me incomoda.
Talvez seja preguiça e acomodação, e daí?
Quando eu quiser e achar que devo, estudo, malho, como bem.

Não que eu não fique preocupada com o futuro, já tenho 21 anos e sou
uma mocinha, quase mulher, ok!
Mas quero ter um tempo para poder tomar fôlego, pegar gosto
por alguma coisa, e enquanto isso, quero ignorar tudo
que me incomoda, como PESSOAS, coisas, preocupações, controles,
resignações (comidas e cerveja).

É isso.

Vou cochilar, mesmo sabendo que isso me fará ficar
acordada até tarde, e que vou me lascar pra acordar
às 5h30, em uma manhã chuvosa de segunda-feira,
quando não pegarei
carona com meu pai por não estar falando com ele, e
não poderei chegar atrasada, pois reprovarei por falta.

=)

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Que vida boa..uou, uou!

01h03 da madruga, depois de umas cervejinhas com minha madre
e um dedo de prosa muito agradável
sobre as coisas da vida..sobre trabalho, grana, paquerinhas..entre outros.

Me sinto leve..ou vazia!
Não sei!

É bom pela sensação de leveza..reclamo o dia todo de calor, de
cansaço, mas no fundo, é a falta de algo que incomode MAIS.
Não falta, mas ausência.
Falta é quando gostaríamos de ter aquilo..e não quero.

Não sei o que está ausente..mas quero que fique onde está.

Talvez uma emoçãozinha sem maiores preocupações fosse bom..
acho que é isso que sempre quero: emoção sem aperreio.

Por isso mesmo sempre paro (na nova regra o antigo PÁRO não existe mais..obg Sarah),
sempre travo, sempre volto.
Marina diz que faço isso..todos dizem..e é verdade.

Será que isso se muda?
Será que quero mudar?

Rafa disse que meu problema é pensar de mais...talvez.
Minha cabeça às vezes cansa de tanto fazer isso.
Todo mundo pensa..mas não necessariamente nas consequências,
no orgulho, no não saber levar um NÃO.
Eu penso nessa parte aí.

Bem...não consegui expressar metade do que tô
pensando agora..
uma delas é que essa necessidade de prender a algo
"pequeno", que me tome tempo e pensamento
pra não voltá-lo pra o passado (recente).

Pode ser por isso esse "banho maria" em que deixo
minhas histórias "emocionantes"...
pra que elas sobrevivam até que eu enjoe, mas não sofra nem
tenha que terminar nada...apenas DEIXO apagar.

Me entendi!
Vou dormir agora!

Ps.: LOS HERMANOS É MUITO BOM! Tinha esquecido do quanto..

"Deixa eu decidir se é cedo ou tarde, espere eu considerar."

Adiós!

sábado, 28 de fevereiro de 2009

03h12

Madruga, chuva..
Acabei de chegar de um bar..tô sem voz e sem sono.

Meu único amigo que tenho papo no msn nesse momento,
está jogando pocker e não me dá a devida atenção.
Por isso vim postar aqui.

Nem sei por que motivo..mas vou falando
pra ver no que dá.

Eu que dei a idéia de ir pra um bar em Recife..tava a fim
de ver gente nova..mesmo que sentada da minha cadeira,
sem ter que ficar rodando e rodando.
Fomos eu e uns 10 amigos.

Tava bom, animado..papo legal..de meia noite cantamos
parabéns pra Geno.

De repente, fiquei com um mal-humor..
Inicialmente foi por causa do cigarro.
Eu estava em local de NÃO FUMANTE e meus
próprios amigos fumaram lá clandestinamente.

Tentei ignorar, mas certas coisas fogem ao meu controle (ainda).
E ficar abusada abre portas pra pensamentos que me deixam
meio jururu (minha mãe me disse essa palavra uma vez).

Daí, nada me anima muito..não consigo desfazer a cara neutra (cara de NADA,
nem de feliz..nem de triste..nem de irritada...).
Todo mundo percebe, porque eu falo mais que o homem da cobra (expressão
da minha tia..não sei a origem) e fico calada, só observando.

Será que tenho transtorno bipolar?
Não...nada.
Mas altero muito meu estado em um curto espaço de tempo.

O que alguém que lê isso aqui tem a ver com isso?
Se não for nenhum dos meus amigos..NADA.
Mas esse blog substituiu as últimas páginas da última matéria
do meu caderno.
Cansa mais escrever à mão.

Tudo bem que lá eu sou muito mais sincera..porque sei que ninguém lê.
Relataria pra mim mesma os pensamentos que me fizeram
ficar chata (fora o fator do cigarro).
Mas já ajuda dar uma leve desabafada por aqui
quando não se está muito a fim de papo com ninguém.

Creio que se alguém der uma lida
em todos os meus escritos, deve achar que sou amarga,
azeda, reclamona.
Somente isso.

Mas não tô aqui pra provar ou mostrar pra alguém que não sou isso.
(Simpática).

Infelizmente, ou não, tenho
vontade de despejar aqui coisas "ruins", tristes..
que não gosto de sair falando pra todo mundo.
Um, por eu ser meio fechada, apesar de estrovertida,
falante e agitada (três ou quatro pessoas sabem de tudo a fundo).
Dois, porque ficar com papinho cabuloso no ouvido de alguém não
é agradável.


Cansei!
Comerei meu pão de cada dia e noite..e dormirei.
Amanhã é dia de faxina.

Ps.: prometi à minha mãe e à mim mesma que eu seria uma
pessoa mais organizada à partir de domingo..
e que de segunda em diante, não faltaria faculdade
por motivos banais, como meu sono exarcebado.


Hasta luego.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Por tudo que for...

Fui dar uma olhada em meus RASCUNHOS antigos.
Posts que não foram terminados ou que simplesmente desisti de publicar.
Alguns, como este abaixo, não tem TANTO a ver com o momento
em que me encontro..mas vou transferir todos os rascunhos pra cá.

Esse é foi de outubro de 2007.


"Mais uma madruga..tô por aqui.Desisti de dormir, muitas coisas na cabeça.
Melhor deixar elas aqui, escritas, pra dormir mais leve!
Essa música(lá em baixo)..minha dupla disse que tem muito a ver comigo, e tem..
to ouvindo ela repetitivamente pra escrever isso aqui.

Sinto uma insegurança agora.O que não é normal em mim,mas é como se eu tivesse depositado minhas últimas moedas num porquinho furado!Sabe?
Não..mas foi a primeira comparação que me veio.
Acho que as moedinhas se perderam, e aquilo era meu resto!
Não tem como voltar atrás..

Sensação nova em mim.Tinha um outro porquinho, antes do furado,
que era rachado, mas eu sempre reparava, cuidava pra ele não se abrir,
e minhas moedas não se perderem.

Aí cansei de ter cuidado, tirei elas dali e botei no furado, sem olhar ele por inteiro.
Deu nisso.
Relendo.Continuando.É isso.
Melhor é deixar tudo no bolso.Nada de porquinhos!


E depois,
A luz se apagou
E eu não consigo mais ficar sozinho aqui
Sem você é tão ruim, não tem sentido, prazer
Não há mais nada

Por favor,
Não me interpreta mal
Eu não queria nem devia te magoar
O vento vem, o tempo vai
Passa por mim meio assim devagar

Vou dormir sentindo
O que a solidão pode fazer
A um ser ferido, por saber que o erro era meu

Já passou,
Agora já passou
Mas foi tão triste que eu não quero nem lembrar
Ver você
Ter você
O querer mais de nós dois não tem nada demais

E pensar
Você aparecer
Pela janela tão bonita de manhã
Vem pra mim e não vai mais
Me abraça
Me abraça
Me abraça
Por tudo que for..."


Lobão.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

QUE CALOR!

Nunca senti tanto o efeito estufa sobre a minha pessoa.
Tenho vontade de chorar todos os dias em que
saio da faculdade, pego o primeiro ônibus, ao meio-dia,
depois o segundo, e ele anda se arrastando...aquele CALOR...
estou entrando em desespero.

Há uma semana venho pensando em escrever sobre isso,
porque só gosto de postar aqui quando é algo que me motiva,
que está latente em mim.
Pois bem, às 23h06, venho para reclamar (mesmo que para mim mesma)
desse inferno em que estamos vivendo.

Não me refiro à vida, aos problemas, à pobreza..e todas as coisas
que sabemos.
Mas reparem nas pessoas andando nas ruas, na expressão delas.
Umas andando muito rápido pra chegarem logo em algum lugar (com sombra),
outras se arrastando, com caderno, pasta, ou qualquer coisa
em cima da cabeça que possa minimizar o mal estar que estão sentindo.

Dentro do ônibus, parecem zumbis..pessoas caladas, rostos brilhando de suor...
Ah, o suor no rosto.
Quem chega com dignidade em algum lugar, quando não pode estar
num carro com ar condicionado?

Chego no estágio numa fineza impressionante: cabelos amarrados lá em cima, rosto brilhando, claro, blusa molhada nas costas, distonia..e por aí vai.
E quando uso um lápis nos olhos, já viu! Tudo derretido, parecendo um panda.

É isso..na verdade o que me preocupa é que não tenho a quem pedir ajuda..
A São Pedro, pra mandar umas chuvinhas?
Não sei se adiantaria..

Jogar na sena pra poder comprar um carro amanhã mesmo, pode ser uma solução.
Pensarei nisso.

Vou aproveitar a melhor parte do dia(a noite)..clima agradável, caminha gelada que me abraça todas as manhãs pedindo para que eu não a deixe.
hehehehehe


Será que já estou ficando ranzinza?
Acho que não..sempre fui chata assim mesmo.
=)

Bjos pra quem passa.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Rapidinha (post de horário de almoço)

Bem, eu entrei no blog pra escrever alguma coisa, a qual não me lembro mais.

Creio que seria em relação à sexo, ou relacionamentos..já que ontem conversei muito
sobre isso com Marina e seu irmão, Thiago.
E também porque acabei de ler sobre isso no www.pachorradejah.wordpress.com.

Mas, quando entro, tenho uma surpresinha que me fez pensar em tratar
meu blog de maneira diferente, não mais como um mero espaço em que eu jogava
meus pensamentos, como se fossem as últimas folhas do caderno da faculdade: tinha um comentário de um leitor, e este não era meu amigo ou alguém que pedi pra ler.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Não que eu vá deixar de escrever as besteiras, ânsias, tristezas, alegrias e tudo o que me dá vontade de correr pra um papel (ou computador) e botar pra fora.
Até pensei em mudar o nome, colocar algo mais impessoal, mais criativo, até mais chamativo.

Mas o fato do nome do blog ser meu nome tem total sentido, já que um dos propósitos do blog é
o de eu falar coisas que geralmente, não falo pra outras pessoas.

Sei lá.

É isso!

Em outro post falo sobre o que queria falar neste.
Agora tenho que ir, pois já são 14h12 e tenho afazeres no estágio.
¬¬

Ps.: Obrigada Rafael, primeiro leitor espontâneo a comentar!
hehehehehe

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

De novo.

Muito rápido.

Será um post muito rápido, eu acho.
Feito às pressas de quem está com sono, às 2h17 da manhã,
e acabou de chegar do bar, sem beber.

Rápido (depois de muita demora) como aquele que foi..
como esse que veio.
Rápido que ninguém vai entender, a não ser eu.

Rápida tenho que ser, que aprender a ser...
em que, exatamente?
Naquilo que me sufoca..que me deixa ansiosa..
Saber fazer com que o que se tornou enorme em minha mente,
se reduza ao nada em que era.

Rápida e fria.
Dane-se.
É isso aí.