sábado, 29 de dezembro de 2007

E chega o velho Ano Novo...

Mais uma vez final de ano.
O mesmo clima de sempre,
os mesmos planos de sempre,
as mesmas promessas de sempre.

Eu ainda não entrei no clima de todos,
ou até entrei.
Particularmente hoje estou nostálgica,
meio triste até.
Acho que é porque todas as coisas que tentei
encobrir durante 2007,
que jurei que ía mudar,
que ía conseguir...
Nada mudou. Ou quase nada.

O ano vem chegando, os problemas são os mesmos.
As coisas boas, não nego, estão melhores ainda.
Também não sou tão negativa a ponto de perceber
só as coisas ruins.

Mas o que me faz escrever, são esses dias de nostalgia mesmo.
Então me dou ao direito de o ser.
Hoje foi aquele dia que queria dormir às 7h da noite(e dormi)
e acordar no outro dia, sem os pensamentos que me deixam assim.
Mas minha mãe me acordou e voltei pra ela, a nostalgia.

Final de ano também trás o cansaço.
Parece o fim de uma tarefa inacabável, porque dia 1
a tarefa recomeça, sem direito às férias.
Cansada, é isso.

Mas vamos lá, 2008 vem aí
e as forças se renovam.
Vamos fazer as pazes com o pai que não
falamos o ano todo.
Vamos desabafar praquele(a) amigo(a) tudo
aquilo que você sempre quis dizer (seja bom ou ruim, desabafar é sempre bom.)
Vamos esquecer as mágoas.
Vamos andar com os projetos.
Vamos estudar mais.
Vamos ser melhores.
Vamos...ser mais pacientes.
Ah, isso é minha meta.

Ter paciência de ouvir aquilo que você sabe que não é.
Ter paciência pra ouvir as verdades também.
Ter paciência praquelas pessoas que não te entendem.
Ter paciência pras pessoas que apontam os erros, os mesmos
erros que ela possui.

Enfim.
Além disso, têm aquelas coisas que você
não consegue mudar tão facilmente.
As notícias dos jornais, a corrupção,
a falta de caráter alheio, o problema ambiental,
a violência, as pessoas (é, são pessoas) da África...

Hoje vi um livro de fotografias, e vi o rosto daquelas crianças.
Em pele e osso.
Era bom que o ano novo trouxesse a esperança.
Que trouxesse um milagre que as tirasse dali.
Que as fizessem dar um sorriso sequer.

Já mudei completamente de assunto, mas isso realmente me assusta.
E assusta mais ainda o ser humano que não se comove com isso.
E me sinto pior ainda, por reclamar de problemas tão pequenos,
que são os meus, diante desses que não tem nem pra quem reclamar.

É, que todos possam ser mais felizes só pelo fato
de não ser um deles..um dos que dormem nas ruas..
um dos que não passam dos 10 anos de vida.
E por aí vai.

Feliz Ano novo!

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Que pena

É o que me vêm agora.
Que pena.

Como as coisas passam, como fogem do nosso controle..
Algumas passam e nós sentimos, e como.
Outras passam, porque têm que pessar, e a gente nem sente tanto,
as vezes fingimos que sentimos.
Não sei o motivo.

Olhando os orkuts agora (é, gosto de fazer isso as vezes, quase sempre)
e meio veio aquela nostalgia.

Vi aquela pessoa, pra quem tanto fui um dia..
e pra quem tanto foi pra mim, e é.
Pois tenho lagrimas(nos olhos de "cortar cebola") só de lembrar
como era bom, como me confortava, uma amizade daquelas de invejar.

Não gosto dessa história de ficar triste, de ficar me lamentando por mais de
1 hora.
E um conselho pra quem ultrapassa isso:
só atrai mais coisa ruim.
Por isso lembro com uma saudade boa.
E sabendo que nada será como foi!
Apenas foi.

Espero que o lado rápido que essa pessoa escolheu
não traga maiores e piores conseqüências.
Isso me angustia.

Isso e tantas outras coisas, mas que graças a Deus,
também passam.
E amanha estarei feliz com tudo, mesmo
estando quase tudo fora do seu lugar.

É isso.
E serve pra ela também:
"Os mesmos sempre serão os mesmos".

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Pra começar..

Bem..
quero escrever algo espontâneo..como todas as coisas que vou
botar aqui!

O nome do blog foi escolhido depois de muito tempo, juntamente com
minha amiguinha naza..hehehehehe
mas acabei botando essa música, que me foi apresentada por outra amiga: baby (saudades)

Enfim, isso não é tão interessante.
Quando pensei em fazer um blog, pensei naqueles textos
legais que as pessoas que tem blog, fazem.
Acho que não tenho esse dom...
ou quem sabe posso desenvolver o talento, né? É só treinar...

Mas pra começar, posso falar dos sentimentos. Inspiração.

Queria saber fazer poesia, falar de uma forma diferente as
coisas comuns que sinto aqui.
Mas comigo, foi (é?) assim:



"Um amigo, um anjo.
Por que não?
Um anjo.
As mesmas palavras ditas pela boca de outra pessoa
não têm o mesmo efeito.
Um simples: 'tenha calma.' me acalma, me conforta.
Aquele abraço. Ahhh..aquele abraço, as mãos que se encaixam.
Vi isso em um filme, das mãos se encaixarem.
As mãos, os fogos no beijo.
Os bares, os choros, as conversas, risadas gostosas(o sorriso de criança)
apelídios, sushis, e tudo.
Tudo que não se apaga.
Mas a vida brinca, brincadeira as vezes sem graça, pesada, mas brinca.
E temos que entrar na dança, aprender os passos.
Será que dá pra entender?
Só de olhar ele entenderia tudo.
Não consigo escrever com muito sentido, porque as coisas me vêm assim,
com nó na garganta, com saudade, alegria também.
Vou reler. Voltando.
Ele é meu medo, meu conforto, meu AMIGO (no mais lindo sentido da palavra),
minha certeza mais incerta.
Ele é forte, mas sensível.
Me fez até uma poesia( ainda não me entregou).

Com ele posso dizer que senti a felicidade, sabe como é?
Daquelas que você diz que nunca mais vai sentir.
Acho que muita gente morre sem sentir isso.
Não lamento ter passado, agradeço por ter tido (ainda tenho, de outra maneira)

Posso dizer que senti a maior das dores, mas como
disse o poeta: 'Todo amor só é bem grande se for triste.'
É, foi de novela,com direito a tudo.
Um grande amor, um grande amigo.

Que ironia, eu escrevendo isso.
Romântica enrustida, alguem dirá(e já disseram).
O amor faz isso.

O 'tudo' jamais se acaba.
Se modifica.
Se o que disse não está claro, consegui passar
o que sinto.

Ainda digo mais: os mesmos sempre serão os mesmos! "


Na próxima melhoro!

jow