domingo, 27 de junho de 2010

Desabafo para mim mesma


E aqui é o lugar onde eu posso ser dramática, onde posso
falar mal do mundo, de tudo e todos.
Onde posso ser pessimista.
Onde não preciso ser engraçada.
Onde posso dizer que estou desacreditada das pessoas, do amor,
dos relacionamentos.

Aliás, até acredito em tudo isso para alguma minoria,
na qual não estou inclusa.

Digo que posso dizer tudo isso aqui, porque tenho outro blog.
E lá, falo praticamente a mesma coisa que disse acima,
mas de forma cômica, não trágica.

Enfim, hoje queria dormir e acordar daqui a uma semana
sem boa parte da minha memória.
Livre do que terei que passar durante esses dias que estão por vir
para poder equilibrar novamente a minha mente, corpo e alma.

Tentarei escrever como uma forma de aliviar boa parte do que está dentro de mim.
Estou com raiva.
Estou abusada.
Estou CANSADA.

Não posso despejar tudo que queria
na cara da pessoa que merece ouvir tudo isso,
e não na de vocês, ou na sua, se é que alguém lê esse blog.
E sinceramente, espero que não tenha, que poderia fazer
desse espaço o meu diário. ¬¬

Mas já que não há espaço para que eu fale,
já que a pessoa (idiota) é tão orgulhosa, hostil e infantil
a ponto de falar o que quer e me deixar no vácuo, que seja.
Terei de aprender a engolir tudo isso e me tornar
uma pessoa normal, neutra e sem ódio do mundo por causa disso.

E se alguém passar por aqui e pensar: ai, meu Deus, que drama.
Que se dane junto com ele também.

O drama é meu.
A raiva também.


Xau.



terça-feira, 1 de junho de 2010

Depois de muito tempo, introspectiva.

Bem, acabo de perceber que estou em um momento introspectivo.
Não estou mal, nem bem.
Não estou feliz, nem triste...

E isso é um motivo para pensar no que estou fazendo da vida
para que esteja em "ponto morto".

Bem, estava eufórica há alguns dias...com um novo rolinho.
Mas descobri que a coisa não era tão boa assim (a coisa se refere ao contexto
no qual a pessoa se insere e não à qualidade da satisfação proporcionada pela mesma).

Isso já me fez voltar ao ponto que estava antes de o conhecer.
Não deixei de curtir o lado bom, mas agora, existe também, o VELHO LADO RUIM.

Aí você (se é que alguém lerá) me diz: ah, mas tudo tem seu lado ruim.

Ok, é verdade.
Mas pra mim, o lado ruim é sempre o mesmo, que não convém citar aqui.
E essa repetição é que me cansa, me desanima a ir em frente em qualquer coisa,
velha ou nova.
Poucos entenderão sobre o que falo, ou muitos, se forem meus amigos os visitantes
deste blog, mas faz parte da introspecção se fazer inteligível.

Pois bem.
Meu estado ainda não me fez chegar a conclusão alguma.

Não estou a fim de tomar decisões, de negar coisas boas que me fazem mal,
ou de pensar na merda que tudo isso pode dar.
Deixa dar.
Depois resolvo.

Amanhã (mais tarde), posso acordar com outro pensamento,
com decisões tomadas.

Joana Inconstante.
Dificult.

É isso, por enquanto.



sexta-feira, 28 de maio de 2010

O Carnaval

Por Madson Ferreira

É impressionante como as pessoas se libertam no Carnaval. Elas quebram o jejum da busca anual pelo amor perfeito e partem em busca do amor possível. Mesmo que não dê em nada, o que quase sempre é o mais provável. Mesmo assim, todos saem de casa com uma meta: se divertir. E isso, diga-se de passagem, inclui várias latinhas de cervejas e muito beijo na boca. Em várias bocas; na verdade, na maior quantidade de bocas possível. As pessoas deixam de lado a conversa fiada e partem logo para o ataque. Nada de blá-blá-blá. Sem enrolação. Não há tempo nem para causar uma má primeira impressão.

O maior desejo da boca é o beijo. E no Carnaval isso fica mais evidente. Todo mundo quer mesmo sexo. O cheiro da carne implorando por carne, calor, gosto de suor na boca, onde o homem pode ser realmente homem. Libertar seus instintos, seu eros, sua libido. As pessoas saem semi-nuas às ruas, trajadas apenas de si mesmas. Isso é Carnaval. É quando a gente experimenta um pouquinho do inferno e deseja padecer lá nesses quatro dias do ano.

País que não tem Carnaval que nem o Brasil não entende nada. Fica um monte de “gringo” louco, pulando com dedinho, mas que não sabe, de fato, apreciar essa energia. Esse misto de povo com povo, de gente ralando em gente.

Bom, mas o fato é que é expressamente proibido, ou, ao menos, mal tom, brincar Carnaval namorando. Primeiro que isso poderia comprometer bastante uma relação. E segundo que vocês, casais, já têm o seu dia. Afinal, o Carnaval é o equivalente ao dia dos namorados para os solteiros, só que convertido em quase uma semana. É quando nós, solteiros, podemos jogar na cara de todos os ”namorandos” o quão bom é estar livre, conhecer novas pessoas e ficar sem pensar no amanhã. Já nos sentimos mal o suficiente quando vocês celebram o 12 de junho, como que para jogar na nossa cara que ainda estamos sozinhos e sem perspectivas.

Mas não é tão deprimente assim. Eu, particularmente, acho o 12 de junho uma porcaria. É apenas um dia, você tem gastar dinheiro com presentes e ainda nem é feriado. Prefiro muito mais o Carnaval.

Então, brinquemos o Carnaval de forma espontânea e descontraída. Sem compromisso, sem hora de voltar pra casa, sem dar satisfações e sem peso na consciência. Deixemos pra pensar em amor, fidelidade, discutir a relação, e todas essas coisas chatas, no 12 de junho.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Uma manhã diferente

Hoje fomos ao Hospital do Câncer fazer uma visita.
Um choque de realidades.

Sem dramas ou clichês, o grupo todo ficou meio tocado.
A "luta" diária da gente é tão diferente daquilo,
o que a gente almeja, o que a gente reclama...

Eles só querem a cura, só querem viver, lutam por isso
e os pais daquelas crianças lutam pra ter força
e não chorarem a cada vez que alguém transmite
uma mensagem de esperança.

Esperança...uma das mães que estavam lá
conversou com minha amiga e, chorando, contou
que seu filho tem câncer, acabou de sair de uma cirurgia
e descobriu que sua filha também tem a doença.

Ela é mãe, tem que dar força, tem que recomeçar, não pode desmoronar...
Mas chorou ali, enquanto seu filho não estava do lado.

Se eu pudesse levaria tantos amigos pra lá,
não como forma de passar na cara e mostrar outras realidades,
até porque eu sou uma das que precisa ir o resto da vida
pra parar de reclamar de coisas tão fúteis...
Mas é uma sensação única a de ficar feliz e deixar feliz uma pessoa
com um gesto ridiculamente simples.

Deixar feliz chega a ser de mais, eu diria fazer sorrir,
fazer com que aquele pirralha veja que alguém se importa com ele,
que aquela velhinha não está sozinha,
que vale a pena pegar o ônibus que vem lá do interior,
passar o dia esperando pra ser atendido, mesmo com fome,
e ainda sorrir.

Enfim, isso pode ser mais um textinho igual ao de quem visita um hospital
com criancinhas que choram e mães cheias de olheiras de noites e noites mal dormidas.
Mas tinha que colocar isso pra fora
e espero ter comigo essa sensação pra não abandonar a idéia
e poder voltar mais vezes, com a mesma vontade.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Bem que ele disse...

E foi quando ele me disse: "ninguém vai ser como eu...nunca."

Não sei se é "nunca", mas que a profecia "dele" está se confirmando, está.

Vamo simbora, mais uma vez!


Fiquei com vontade de escrever um continho ou crônica sobre isso,
mas não hoje, em plena TPM.



quinta-feira, 15 de outubro de 2009

A preguiça

Estava começando a escrever sobre a preguiça, como ela toma conta de mim, e como tantos me condenam e dizem que é pura falta de vontade de mudar e todas as coisas prontas que todo mundo tem pra dizer quando a gente assume uma postura não aceita pela sociedade (louca, corrida, infernal) que vivemos.

Mas escreveria algo pensado, dentro de um formato.
Explicando melhor: estava lendo o blog de Madson (ozepelim.wordpress.com) e vi como ele consegue fazer associações, como tudo flui limpo e fácil nos textos dele.
Quando leio algo assim, tenho vontade de escrever também, de tentar ser transparente como ele e ter a habilidade de brincar com as palavras.

Mas comigo não é assim, as palavras saem quando eu nem leio o que acabei de digitar, quando não revejo o texto, quando não penso que alguém vai ler e pensar se está bom, fraco, interessante...
Então, em vez de falar da preguiça, resolvi falar da liberdade que é o ato de escrever.

Eu sentia isso muito mais forte quando rabiscava os meus mais profundos e sinceros pensamentos nas últimas folhas do caderno. Sabia que ninguém leria, e tudo saía tão
bonito, tão pesado, tão triste, tão sincero. É a verdade, a minha verdade. Sem freios, sem medo,
sem pudor.

Teria mais algumas coisas a falar, mas a preguiça e o horário de trabalho me impedem de continuar.

Até.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

É HOJE!! ¬¬

Hoje estou com a pá virada!
Tô puta, tô triste, tô cansada, abusada, enjoada...sem saco!

Hoje (ou até mais tarde) eu não quero saber de conselhos, não
quero palavras "acolhedoras" porque elas não me servem num dia como hoje.

Hoje eu não quero trabalhar (vim pro estágio/trabalho, mas não fiz nada), não
quero estudar, não quero pensar na vida, não quero rir sem vontade pra agradar a ninguém
(acabei de fazer isso para um carinha que sempre vem ao escritório falar com meu diretor
e nem sei quem ele é..é baixinho, usa camisa de botão e uma pasta de couro, deve ser importante),
enfim.

Hoje eu queria ter meu canto pra não ter que explicar a ninguém o porque dessa cara feia..
São tantos motivos (todos eles sem tanta profundidade ou até razão), mas são meus motivos.

Só estou escrevendo aqui porque o propósito inicial do blog
era o de falar aqui o que não gostaria de falar pra ninguém, até porque ninguém lia isso
aqui mesmo...
Mas meu inconsciente talvez achasse que um dia eu poderia ficar famosa
pelos meus escritos desaforados. ¬¬

Tô cansada das pessoas...das complicadas, das loucas, das problemáticas.

HOJE estou com uma bela TPM!

Essas três letrinhas juntas fazem com que problemas comuns
se tornem um verdadeiro inferno.


Ps.: Rafa, não venha me dizer que sou assim por causa disso, daquilo..bla bla bla!
hahahahaha